Quando estava em processo de alfabetização lembro que a professora, na pré-escola, entregava folhas mimeografadas com o exercício de pontilhar as letras. Na primeira série me recordo do alfabeto em cima do quadro negro, onde para cada letra havia um desenho cujo nome representava a letra em questão.
Posso afirmar que a segunda série foi a mais traumatizante, pois nessa série, a professora de matemática me fez passar vergonha perante toda a turma. Lembro que estava com muita dor de cabeça e contei para a professora. Ela grosseiramente gritou comigo na frente da turma, situação que me faz ter aversão à matemática até hoje.
As cartilhas também foram presentes na minha alfabetização, com aquelas frases totalmente sem nexo, com o BA, BE, BI, BO, BU, com os pontilhados, entre outros...
Esse é um pequeno recorte de minha alfabetização. Desta forma destaco a importância do fazer docente, visto que através desta prática auxiliamos ou não a aquisição de conhecimento, assim como defende FREIRE (2003): "...ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção"
Joseane Frassoni dos Santos
Pois é...
ResponderExcluirquantas coisas passamos e quantas coisas ainda muitos alunos vão passar em sala de aula. Quantas coisas se repetem, não é mesmo?
Será que nós, futuras educadoras, poderemos fazer diferente? O que é necessário?
Um abraço a tod@s.
Profe Aline